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sexta-feira, 12 de maio de 2017

Refugiados convertidos ao Evangelho se tornam alvo de massacre na Alemanha, denunciam entidades

Os refugiados muçulmanos que chegam à Europa estão sendo alcançados pelo Evangelho e, depois de convertidos, passam a ser perseguidos pelos antigos companheiros de crença. Na Alemanha, vários novos seguidores de Jesus estão sendo assassinados.
O caso mais recente de martírio é o de uma refugiada afegã esfaqueada na frente dos filhos por questões “religiosas” no último dia 29 de abril. Com 38 anos, ela vivia na Alemanha desde 2011 e havia se convertido ao Evangelho logo que chegou ao país.
A Polícia da Baviera, no sul da Alemanha, investiga um homem afegão, de 29 anos, requerente de asilo e considerado “mentalmente instável”. O assassinato foi cometido no estacionamento de um supermercado, e de acordo com informações do portal DW, o criminoso passava por tratamento psiquiátrico.
A cristã ex-muçulmana era participante de um projeto social que atende refugiados e durante seu funeral, o pastor Karl-Friedrich Wackerbath, líder da igreja que ela frequentava, afirmou que os muçulmanos o procuraram para manifestar condolências pelo crime.
“Eles expressaram esperança de que o incidente não leve a uma campanha de difamação geral contra muçulmanos”, informou o portal.

Perseguição recorrente

Mesmo com a atitude de reprovação do ato extremista por parte dos muçulmanos, o número de relatos sobre ataques a refugiados cristãos ou novos convertidos ao Evangelho só cresce desde 2015.
Em muitas matérias publicadas pela imprensa em geral, as vítimas se queixam de não terem suas queixas levadas a sério. Uma pichação na casa de uma família cristã dizia: “É hora de matar os infiéis”.
Na Alemanha, principal país europeu que abriu as portas para os refugiados, muitos deles acabam em albergues públicos, e mesmo nesses locais – mantidos pelo governo – os muçulmanos não se intimidam em pregar ódio aos cristãos. Em um dos abrigos, uma placa improvisada tenta intimidar: “O impuro não pode entrar”.

+ Milhares de muçulmanos se convertem ao Evangelho na Europa

Reportagens diversas mostram que refugiados que se arriscam a usar roupas ocidentais, ou exibem crucifixos são alvo de agressões, insultos, ameaças e, no caso das mulheres, assédio sexual e estupros coletivos, praticados por vários extremistas.
A contagem de mártires é imprecisa, mas está, certamente, na casa das dezenas. Entidades cristãs que desenvolvem projetos de auxílio aos refugiados denunciam os mais diversos tipos de perseguição.
pastor Gottfried Martens, que dirige uma igreja que tem recebido vários ex-muçulmanos, queixou-se da postura das autoridades, que sempre tratam as denúncias como “casos isolados”, como forma de não alarmar a opinião pública e despertar hostilidade por parte dos alemães.
“Essa teoria do caso isolado já foi refutada”, disse Ado Greve, porta-voz da Missão Portas Abertas em Frankfurt, frisando que os voluntários da entidade não esperavam verem esse tipo de hostilidade na Alemanha, mas decidiram investigar a situação quando os crimes de ódio contra os refugiados cristãos se multiplicaram.
Nessa investigação, a Portas Abertas fez descobertas preocupantes, mas foi criticada por apresentar dados que supostamente não seriam “confiáveis”. No entanto, em outubro passado, o relatório de uma nova pesquisa feita pela missão foi publicado, reiterando os números do levantamento anterior e mostrando um agravamento da situação.
“56% falaram sobre ataques físicos e 83% dos entrevistados admitiram que foram ameaçados verbalmente mais de uma vez”, destacou Greve, observando que os entrevistados foram refugiados, cristãos, oriundos do Irã (304), da Síria (263) e do Afeganistão (63).
Ado Greve salienta que apesar da perseguição, não há registros de ex-muçulmanos que pretendam voltar para o islamismo.
Os agressores eram, em todos os casos, imigrantes conterrâneos e, em alguns casos, pertencentens a etnias rivais. Até o assassinato de refugiada cristã, nenhum caso denunciado levou a uma condenação, pois a Polícia continua tratando a situação com displicência.
fonte;https://noticias.gospelmais.com.br/

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